Claudia ZUCHERATTO

atriz graduada pelo departamento de artes cênicas do instituto de artes da unicamp. teve como mestres na formação clownesca a brasileira cristiane paoli-quito, o francês andré riot-sarcey, a canadense sue morrison, o argentino chacovachi, e o italiano leris colombaioni. atuou, entre outros, nos seguintes espetáculos: o rei da vela de oswald de andrade, dirigido por hugo possolo; ninguém criação coletiva dirigido por tiche vianna; o rouxinol de h.c. andersen com dramaturgia de cássio pires, dirigido conjuntamente com kleber montanheiro; nem aqui, nem lá de cássio pires, dirigido por nicole aun; senhor dodói adaptação e direção de ângelo brandini. trabalhou como diretora de atores em marias do brasil, dirigido por kleber montanheiro. idealizou e produziu em parceria com o lume teatro o projeto encontro de tradições com leris colombaioni e sue morrison. foi tradutora, assistente e performer de leris colombaioni nas 5ª. e 6ª. edições do festival internacional de palhaços-anjos do picadeiro. participou da temporada de 2007 do circo ercolino da família colombaioni em nettuno, itália. é atriz do projeto doutores da alegria desde 1999.

 

Nicole AUN

formada pelo teatro escola celia helena (1997), é diretora de cultura da casa de cultura cora coralina, em araçariguama. diretora dos espetáculos: "o que refletem esses pedaços", inspirado na filmografia do cineasta sueco ingmar bergman. “todas elas”,  texto elaborado a partir de fatos e depoimentos de mulheres da américa latina. “pau, brasil!”, uma farsa que conta a história do brasil. “mau ditas”, um cabaré que conta a história da mulher sob o ponto de vista da prostituta.

 

 

Wagner SCHWARTZ

brasileiro, nascido em 1972 na cidade de volta redonda/rio de janeiro, experienciou a música, o sistema coercitivo religioso, o teatro e o samba durante seus primeiros 20 anos. mudou-se para uberlândia, minas gerais (centro do brasil), a fim de integrar-se ao curso de letras. iniciou seus projetos de dança em acordo com a literatura e suas escolas depois de haver lido o livro: “primeiro caderno do alumno de poesia oswald de andrade”.

em 2001 foi selecionado pelo rumos itaú cultural no projeto «cartografia da dança» que propunha um resumo informativo sobre a situação da arte coreográfica nas diferentes regiões do país e, em 2003, foi selecionado novamente pelo mesmo instituto mas, agora, com subsídio para a montagem do espetáculo «wagner ribot pina miranda xavier le schwartz transobjeto». entre uma proposta e outra, retornando aos temas literários, foi convidado para apresentar uma leitura performativa do livro «finita» no colóquio «maria gabriela llansol e a escrita contemporânea» em sabará/ belo horizonte e no convento da arrábida, em setúbal/ portugal, 2003. neste mesmo ano, participa do festival «transforma» em torres vedras/portugal com a rede – arte em colaboração, com a estréia do trabalho “o que você quiser, o que você desejar, estou aqui para te servir” em colaboração com cláudia müller e astrid toledo.

repensando a experiência causada pelo segundo projeto desenvolvido no rumos dança («transobjeto»), e a trajetória do espetáculo no brasil, latinoamérica e europa, o fórum internacional de dança de belo horizonte (fid) convida o performer para realizar a montagem de «placebo» no projeto território minas, 2005. neste mesmo ano inicia, em processo de colaboração, a montagem do espetáculo «cover» com o coreógrafo rachid ouramdane, passando a morar em paris e berlim.

em 2008 trabalha com orientação dramatúrgica na performance de gustavo bittencourt, “bife”, e, com natalie fari, no contexto de conclusão de mestrado em «space strategies» (universidade de arte weissensee berlim), com a performance “attachment”. finaliza o espetáculo solo “placebo 2008” que teve sua estréia na mostra sesc de artes 2008 e faz a colaboração artística do festival “olhares sobre o corpo”. em 2009, continua seu processo de pesquisa com a performance “piranha” e participa, em colaboração, do novo trabalho de rachid ouramdane: “des témoins ordinaires”.

segundo hélio oiticica, inventar é processo in progress que não se resume na edificação de obra mas no lançamento de mundos que se simultaneiam. simultaneidade em vez de mediação. a fim de conjugar esse conceito e estabelecer relações de contigüidade com o outro, integra-se aos coletivos de criação e intercâmbio: «uai q dança | palco de arte» (uberlândia); «transobjeto coletivo»; «red sudamericana de danza» (montevidéu)»; «rede – arte em colaboração» (rio de janeiro); «coletivo pessoas» (berlim).